O que é que esperas dos Strokes? Sinceramente só isto. A minha esperança no conjunto enquanto grande nome do futuro há muito que morreu, e o disco a solo de Julian Casablancas, Phrazes For The Young, só acentuou essa expectativa - exactamente por ser uma edição bem bonitinha e recomendável.
Sobre The King of Limbs dos Radiohead escrevi no Facebook: "Sempre me pareceu mais interessante confrontar o trabalho de bandas diferentes do que os diferentes trabalhos de uma banda. Talvez por isso seja todo a favor do novo dos Radiohead." Não escondo a alegria quando o meu MediaMonkey passa automaticamente da última canção de Angles, Life is simple in the moonlight (já lá vou), para Is this it. Essa alegria só se completa, contudo, quando vou ouvir a estreia dos Smith Westerns (Dye it Blonde foi conselho do Senhor Pedro Ramalhete). Porque Angles é mais um disco de 2011. Foi editado por uma grande banda, mas isso não o livra de ser um disco a mais. Também não o condena ao estatuto do último dos White Lies. Descansem, fãs mais devotos - menos os que gostaram do Ritual dos White Lies (nesses casos não consigo prever opiniões).
A capa sufoca-me - sufoca-me ainda mais que esta; sem ter tantas razões para isso. O disco concretiza essa impressão com um um início acolhedor (Machu Picchu, Under Cover of Darkness) que mais não é que uma cilada para que caiamos num sufoco só interrompido quando a canção Life is simple in the moonlight aparece para nos puxar por um braço. Esta aflição não é da boa, como aquela que Kid A nos oferece a cada audição. Ou será que só a chamo de aflição porque gosto dos Strokes e até temo o seu presente?
Dar positiva depois deste comentário (não lhe chamemos crítica; a nota constitui diversão) é contrariar o que escrevi sobre o álbum dos Radiohead? Talvez, mas isso foi escrito no Facebook...
5.3 (de 0 a 10)
A capa sufoca-me - sufoca-me ainda mais que esta; sem ter tantas razões para isso. O disco concretiza essa impressão com um um início acolhedor (Machu Picchu, Under Cover of Darkness) que mais não é que uma cilada para que caiamos num sufoco só interrompido quando a canção Life is simple in the moonlight aparece para nos puxar por um braço. Esta aflição não é da boa, como aquela que Kid A nos oferece a cada audição. Ou será que só a chamo de aflição porque gosto dos Strokes e até temo o seu presente?
Dar positiva depois deste comentário (não lhe chamemos crítica; a nota constitui diversão) é contrariar o que escrevi sobre o álbum dos Radiohead? Talvez, mas isso foi escrito no Facebook...
5.3 (de 0 a 10)
António Vieira
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