sexta-feira, 25 de março de 2011

A maçã podre

No Sporting, saiu, esta época, o capitão João Moutinho. Na altura da sua saída, foi-lhe colocada a "etiqueta" do rapaz (maçã podre) que "dava cabo" do pomar, que, para alguns, crescia e respirava saúde em Alvalade.
Hoje, constato que nem João Moutinho era o culpado da destruição das colheitas por aquelas bandas, nem os espantalhos que lá residem conseguem mandar para longe as verdadeiras pragas que por lá continuam a passear e a destruirem os campos verdes daquela zona da capital.



Na política vivemos, hoje, uma situação semelhante. Muitos pensam que mandaram a maçã podre para a borda do prato e que o nosso pomar vai rejuvenescer. Infelizmente, para o nosso país e para os Senhores, ainda não perceberam que o novo cenourinha do pomar (uma das grandes pragas que, nos últimos tempos, ajudou a arruinar a maçã que agora caiu da árvore, após tantos e tantos safanões para que o seu destino fosse, inevitavelmente, este) mais não será que o maior lavrador da história do nosso país desde que o saudoso monarca D.Dinis nos abandonou.
Diferenças entre os dois? Claro. Enquanto D.Dinis, O Lavrador, tinha dotes para plantar (Leiria é um bom exemplo da sua obra), o novo cenourinha surge (aos meus olhos) com aptidões para nos enterrar.


"lol" (a terapia da fala parece começar a surtir alguns efeitos)

André Santos

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